O corpo da mulher na gravidez tem sua imunidade alterada pela presença do bebê (um hóspede “estranho”) e esta autoimunidade pode refletir em alterações funcionais da Tireoide.
Em 5% das gestantes é feito o diagnóstico de hipotireoidismo (diminuição da produção do hormônio tireoideano) e em cerca de 2% temos o hipertireoidismo, ou seja, aumento da produção hormonal. Desta forma, o metabolismo fica mais rápido, acelerando os batimentos cardíacos da mãe e do feto, entre outros efeitos.
O tratamento do hipertireoidismo possui particularidades, principalmente relacionadas a dosagem medicamentosa e passagem pela barreira placentária. Isso pode tornar mais complexo o tratamento em relação ao hipotireoidismo nesta fase.
Em cerca de 80% dos casos de hipertireoidismo não tratados ocorrem partos prematuros ou abortos.
Em casos de falhas com tratamentos medicamentosos (e consequente aumento do risco materno-fetal) a Cirurgia de Tireoidectomia Total é indicada.